segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

"Place Matters! The Management of Open Spaces"

The MP4 project mid-term conference will take place in Hamburg 9-10 December:

 "Place Matters! The Management of Open Spaces" http://www.mp4-interreg.eu/


MP4 is a European partnership project that focuses on innovative approaches for planning and designing, maintaining and using private and public open spaces.

MP4 stands for ‘Making Places Profitable, Public and Private Open Spaces.’  It is funded through the European Union Interreg IVB programme for the North Sea Region. The 9 project partners in 6 countries are demonstrating how ‘place making’, which is improving open spaces, can offer positive social and economic benefits, generating sustainable long-term management and maintenance - PLACE-KEEPING - of open spaces .

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A HORA DA ESCOLHA

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A HORA DA ESCOLHA

A campanha eleitoral do PSDB e das elites conservadoras neste ano traz características surpreendentes, porque consideradas
superadas há muito tempo. É um renascer conservador que usa de todos os métodos, manipula, distorce, falseia, na tentativa de seduzir o eleitor sem dizer a que veio sem apresentar sequer um programa de governo.



Temas como a crença em Deus, o aborto, a liberdade de imprensa, a corrupção, dominam a agenda eleitoral e, em si, já demonstram que não é o futuro do Brasil que os preocupamas desclassificar e derrotar seus adversários por quaisquer meios. E é tal a manipulação que, neste momento eleitoral, apresentam estes temas como se fossem da alçada de decisões da Presidência da República, o que não é verdade.


A separação entre a Igreja e o Estado é um dos princípios que funda o Estado moderno, que também é assegurada na Constituição de 1988 e em todos os países ocidentais. Crer ou não em Deus, ter ou não uma religião, são temas da vida privada, de foro pessoale assim devem continuar para garantir o respeito à diversidade e pluralidade culturais, fundamentos da democracia e da pazou voltaremos aos tempos das inquisições e da fogueira para sacrificar os hereges.


A descriminalização do aborto não é uma “política para matar criancinhas”, como declara solertemente a oposição. É uma questão de saúde pública que se propõe para evitar a morte de milhares de mulheres,condenadas a enormes riscos ao realizarem seus abortos de forma precária e clandestina, sem qualquer apoio do poder público. E é importante frisar que também aqui, neste caso, a decisão por adotar estas políticas não é da Presidência da República, mas sim do Congresso Nacional. 

A questão da corrupção, ela sempre esteve presente na política brasileira, na democracia das elites, que se servem deste expediente na defesa de
interesses privados, afrontando a dimensão pública e o interesse
coletivo. Se é verdade que os expedientes do “dá lá, toma cá”,
estão presentes também no atual governo, o que é lamentável e demanda
uma reforma política para instituir controles democráticos efetivos
sobre Executivo, Legislativo e Judiciário, não
dá para o PSDB posar de vestal, basta lembrar as denúncias da compra de
votos que permitiram a FHC modificar a Constituição e ter seu segundo
mandato.

Esta agenda eleitoral, fundamentalista e despolitizadaque não trata das questões que importam para o futuro do país, só ganhou importância pelo destaque que a mídia lhe deu – TVs e jornais – que atuaram de maneira
articulada, impondo sua versão dos fatos e tentando transformá-la
 em realidade. Nunca é demais lembrar que uma
das questões centrais da democratização de nosso país é retirar do
controle de apenas 9 famílias estes meios de comunicação. A tão propalada ameaça à liberdade de imprensa
nada mais é que a defesa deste oligopólio, que por sua vez representa o
conservadorismo, agora mais radical neste fim de campanha eleitoral.

Assistimos a um deslocamento ideológico onde o PSDB passa a ocupar o lugar do DEM, e o PT o lugar do PSDB.Esta situação abriu um espaço à esquerda no espectro político. Se
Marina tivesse se aliado aos pequenos partidos à esquerda, que nasceram
como dissidências do PT, poderíamos ter tido uma opção eleitoral à
esquerda, mas este não foi o caso, como se pode ver com o alinhamento informal do PV à candidatura do PSDB. Marina paga agora o preço de sua ingenuidade.
A verdade é que as candidaturas se dobraram à lógica das pesquisas eleitorais e
das estratégias de marketing. Falam o que o eleitor quer ouvir. Prometem
como sempre prometeram, a cada eleição. O importante nas condições atuais é construir critérios para avaliar as opções. E um deles pode ser o de comparar os governos que estes dois partidos realizaram e avaliar não só o quanto cumprem de suas promessas, mas o que fizeram pelo povo brasileiro.

Embora eles não estejam enunciados com clareza, existem dois projetos para o Brasil em disputaO do PT é a continuidade de um processo de crescer favorecendo as grandes
empresas nacionais e redistribuindo alguma (pouca) riqueza, permitindo a
inclusão dos mais pobres. É a isso que se chama social democracia, uma antiga bandeira do PSDB. Já o projeto do PSDB é radical no sentido de favorecer o livre mercado, como se estivéssemos nos anos 90... E o livre mercado não tem nenhum projeto de desenvolvimento autônomo para o Brasil e nem se preocupa com o interesse público. Não é preciso dizer queesta opção só favorece as elites tradicionais, que se transformam em sócias menores do capital internacional, quando o fazem. Nesse caso, nossas riquezas irão beneficiar outros senhores e a desigualdade aumentará.

Mas, mesmo com estas condições que deixam tanto a desejar, temos que fazer uma escolha. Para muitos não será uma escolha pela sua identidade pessoal com um projeto político. Terá de ser uma avaliação em função das opções concretas. Falo especialmente para os que votaram em Marina no primeiro turno, para os que anularam o voto, para os que se abstiveram. 
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Silvio Caccia Bava




Diretor e Editor Chefe 

domingo, 18 de abril de 2010

How volcanic ashes can change our lives...

Now they say Iceland's volcanoes may have been even one of the causes of the French Revolution!

Volcanic ashes continue to come from Iceland and invade the skies of the UK and Europe. Chaos is being generated due to cancelled flights and people begin to be concerned about shortages in food. Nature is bringing us "down to earth" and making us aware of its power. Somehow, this is good to challenge mankind's arrogance. Sometimes we are brought to believe that if one has the right managerial, marketing and communication skills - plus the financial support - one can dominate the world, mainly during election times. But the truth is we are part of a delicate ecological system and we are highly dependent on nature and its phenomena. We need to be aware of this, mainly, we urgently need to develop a LIFESTYLE that is respectful to nature.

For more info see today's Guardian article at:
http://www.guardian.co.uk/world/2010/apr/18/volcano-iceland-airports-passengers

sábado, 17 de abril de 2010

CAMPANHA PELA MEMORIA E PELA VERDADE


Assine e divulgue: pela abertura dos arquivos da ditadura militar: 

http://www.oab-rj.org.br/forms/abaixoassinado.jsp


"Nós, abaixo assinados, apoiamos a Campanha pela Memória e pela Verdade, desenvolvida pela OAB/RJ, em defesa da abertura dos arquivos da repressão política no período da ditadura militar.

Nós, abaixo assinados, consideramos que é direito das famílias dos desaparecidos conhecerem o destino de seus entes queridos.

Nós, abaixo assinados, estamos convictos de que o conhecimento pleno do que ocorreu nos porões da ditadura durante os chamados anos de chumbo é importante para se evitar a repetição da barbárie. Um país que não conhece sua História está fadado a repetir os erros.

Por fim, esperamos que as autoridades do Executivo e do Legislativo, a quem se destina este documento, determinem as providências necessárias para que seja dada publicidade aos arquivos, criando assim as condições para uma verdadeira reconciliação nacional."



Assine no site da OAB-RJ: 

http://www.oab-rj.org.br/forms/abaixoassinado.jsp

o ponto de encontro dos mineiros

Um site que estava fazendo falta: "asminasgerais" http://www.asminasgerais.com.br


"asminasgerais se apresenta
como o ponto de encontro dos mineiros,
aonde quer que estejam.
Propõe ao interlocutor que se debruce no site
e sinta-se no balcão da venda,
no confessionário da Matriz,
no banco da velha escola
ou encontre o abraço dos amigos de sempre.


Leva ao mundo as cores,
os sabores, os sons, os cheiros e as formas de Minas,
propondo que a emoção não se virtualize.
Deste modo, onde estiver um coração mineiro
estará asminasgerais,
a qualquer hora e em qualquer lugar."


- autor: Antônio Camanho 

sexta-feira, 26 de março de 2010

All for Ped Sheds!

"Pedestrian shed, the basic building block of walkable neighborhoods. A ped shed is the area encompassed by the walking distance from a town or neighborhood center. Ped sheds are often defined as the area covered by a 5-minute walk (about 0.25 miles, 1,320 feet, or 400 meters). They may be drawn as perfect circles, but in practice ped sheds have irregular shapes because they cover the actual distance walked, not the linear (crow flies) distance. A synonym for ped shed is walkable catchment."


More at: http://pedshed.net/?page_id=5

quinta-feira, 25 de março de 2010

RIO LEARNS FROM BARCELONA & LONDON?


Rio de Janeiro's mayor and the estate governor meet Tessa Jowell (the British Minister for the London Games 2012) to discuss and exchange ideias. Tessa Jowell emphasised the need to explore the planning process, allowing the city to benefit from the changes the Olimpic Games can bring. Before that, Eduardo Paes (Rio's mayor) had announced a cooperation agreement with Barcelona's ex-mayor: Pasqual Maragall.




Paes e Cabral iniciam parceria com ministra britânica

Flávio Dilascio, Jornal do Brasil

RIO DE JANEIRO - Depois de anunciar acordo de cooperação com o ex-prefeito de Barcelona, Pasqual Maragall, o prefeito do Rio, Eduardo Paes – acompanhado do governador Sergio Cabral – recebeu ontem, no Palácio das Laranjeiras, a ministra britânica para os Jogos de Londres de 2012, Tessa Jowell. Na conversa, Paes e Cabral frisaram a necessidade de um intercâmbio de ideias entre as sedes das duas próximas Olimpíadas.
– Espero que esta seja a primeira de várias reuniões entre os dois países. Estamos quatro anos à frente, portanto, podemos passar uma boa experiência ao Brasil. A reunião foi ótima – afirmou Tessa Jowell, que deu alguns conselhos a Paes e Cabral: – Dediquem-se ao máximo na questão do planejamento e aproveitem as mudanças que a Olimpíada pode trazer para a cidade.
Otimismo
Mentor do encontro, o prefeito do Rio também ficou muito satisfeito com a primeira conversa entre brasileiros e ingleses.
– Está se formando uma grande amizade entre as duas nações, o que faz com que possamos trabalhar juntos daqui para frente – disse, antes de lembrar o Rio pode ter uma preparação até mais rápida que a londrina.
– Londres só começou o seu planejamento depois de dois anos da escolha como sede. O Rio ainda tem seis anos pela frente, portanto temos tempo de sobra para trabalhar.
Questão mais polêmica do projeto olímpico carioca, a transferência da Vila Olímpica da Barra da Tijuca para a Zona Portuária também foi comentada no encontro de ontem.
– Londres também mudou seu projeto depois de aprovado, e as mudanças trouxeram muitas melhorias para a cidade – disse o prefeito do Rio.
Este é o segundo intercâmbio de informações promovido por Eduardo Paes. O primeiro contato também foi feito neste mês, quando o ex-prefeito de Barcelona, Pasqual Maragall, assinou contrato de cooperação com o Rio. A cidade catalã – sede dos Jogos Olímpicos de 1992 – é tida por Paes como o grande modelo de ganho de estrutura a ser seguido.
19:56 - 25/03

terça-feira, 16 de março de 2010

What makes a good place?

According to "Designing Places":

"successful places are:
  • distinctive, 
  • safe & pleasant, 
  • easy to get to & move around, 
  • welcoming, 
  • adaptable, 
  • resource efficient". 
See "Designing Places: A Policy Statement for Scotland" by the Scottish Executive, 2001.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Saudades...


Naquela Mesa
Composição: Sérgio Bittencourt
Naquela mesa ele sentava sempre
E me dizia sempre o que é viver melhor
Naquela mesa ele contava histórias
Que hoje na memória eu guardo e sei de cor
Naquela mesa ele juntava gente
E contava contente o que fez de manhã
E nos seus olhos era tanto brilho
Que mais que seu filho
Eu fiquei seu fã
Eu não sabia que doía tanto
Uma mesa num canto, uma casa e um jardim
Se eu soubesse o quanto dói a vida
Essa dor tão doída, não doía assim
Agora resta uma mesa na sala
E hoje ninguém mais fala do seu bandolim
Naquela mesa ta faltando ele
E a saudade dele ta doendo em mim
Naquela mesa ta faltando ele
E a saudade dele ta doendo em mim